sábado, 30 de janeiro de 2010

Economia Social










A Economia Social constitui a esfera do chamado terceiro sector, sendo o primeiro sector, o privado capitalista com fins lucrativos; o segundo, o sector público, que visa satisfazer o interesse geral.

Frequentemente, a Economia Social está ligada à economia solidária. Na esfera da Economia Social, estão o associativismo, o cooperativismo e o mutualismo, como formas de organização da actividade produtiva.

Ao longo dos últimos 150 anos, a Economia Social vem ganhando expressão e seus objectivos passam necessariamente pela solidariedade e pelo desenvolvimento integrado da comunidade e do Homem. Nesta sequência de ideias, a Economia Social ou Terceiro Sector pode eventualmente substituir a acção do Estado ou ser um prolongamento deste na implementação de suas politicas sociais.

Basicamente inclui dois tipos de organizações: aquelas que funcionam como empresas, embora não visem o lucro (liminarmente relacionadas com o movimento cooperativo), e as organizações privadas mantidas por donativos, quotizações, trabalho voluntário e recursos públicos, tais como associações e fundações.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Gestão do Orçamento Familiar











Fazer o seu orçamento familiar é o
Primeiro passo na gestão das suas finanças pessoais.
O orçamento familiar é a única forma de disciplinar os seus hábitos financeiros, alocar as suas disponibilidades financeiras da forma mais eficiente possível e de reflectir periodicamente sobre o seu património - sem viver obcecado com o dinheiro.
Para fazer o seu orçamento familiar deve seguir algumas etapas simples:
1-Recolha todas as facturas, recibos e outros documentos financeiros que conseguir. Inclua também os extractos bancários das contas a prazo, contas à ordem e qualquer informação que tenha a ver com fontes de rendimento ou de despesas. O objectivo será criar uma média mensal de todos os rendimentos e despesas, por isso, quanto mais informação conseguir encontrar, melhor.

2-Comece por registar todas as suas fontes de rendimentos. Aqui, o mais comum será registar o seu salário líquido e, se trabalhar por conta própria ou se tiver fontes de rendimento extra, não se esqueça de os registar também. No caso de trabalhar por conta própria e se não fizer a retenção na fonte, considere-a de qualquer forma, pois o que nos interessa para o seu orçamento familiar são os rendimentos líquidos de impostos. Calcule a média mensal de rendimentos incluindo todos os subsídios, contribuições para a Segurança Social e impostos.

3-Do lado das despesas, anote todas as despesas que vai suportar durante um mês normal. Aqui propomos-lhe que comece por criar categorias de despesa: das mais importantes e previsíveis até às mais supérfluas e voláteis. Veja a caixa no fundo deste artigo para mais pormenores.

4-Divida as despesas em duas categorias: fixas e variáveis. As despesas fixas são as que se mantêm relativamente semelhantes todos os meses e que fazem parte do seu estilo de vida. Isto inclui despesas como a prestação da casa ou a renda, prestações do carro, serviço de televisão e/ou Internet, pagamentos do ginásio e por aí em diante. Estas despesas são, na sua maioria, essenciais, mas que não devem sofrer grandes alterações no orçamento.

5-As despesas variáveis são o tipo de despesas que vão mudar de mês a mês e incluem despesas como compras de supermercado, gasolina, entretenimento, refeições fora de casa e presentes, para citar apenas algumas. Esta categoria vai ser importante para fazer alguns ajustes.

6-Calcule os totais dos seus rendimentos e despesas mensais. Se o resultado final indicar que tem mais rendimentos do que despesas, está a começar bem. Isto significa que pode distribuir este excesso por outras áreas do seu orçamento, como as poupanças para a reforma ou para investimentos a longo prazo, ou ainda para amortizar créditos que tenha contraído mais depressa. Se tiver um total de despesas mais elevado do que o total de rendimentos, então vai ter que fazer algumas mudanças no seu estilo de vida insustentável.

7-Faça ajustes às suas despesas. Se tiver identificado e calculado correctamente todas as suas despesas, o grande objectivo será conseguir que a coluna dos rendimentos e a das despesas estejam equilibradas. Isto significa que todos os seus rendimentos estão registados e que servem para um gasto específico. Se estiver numa situação em que os gastos são maiores do que as despesas, tem de olhar para as suas despesas variáveis para ver onde pode cortar. Esta tarefa é normalmente um pouco difícil, claro, pois quanto mais supérfluas são as despesas mais nós gostamos delas, não é assim? Mas lembre-se que se gastar mais do que ganha, ficará pobre e endividado mais rápido do que imagina.

8-Reveja o seu orçamento todos os meses. É importante rever o orçamento numa base regular para ter a certeza de que está tudo a correr como esperado. Depois do primeiro mês, perca um minuto para se sentar e comparar os gastos actuais com o que anotou no orçamento. Isto vai fazê-lo ver onde se saiu bem e o que precisa de ser melhorado.



Peça a sua Folha de Calculo para uma melhor gestão do seu Orçamento Familiar, para o seguinte email: crm@carlosmartins.eu

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Soluções para a Escolha do Melhor Crédito Pessoal


















Comece por ter em mente que conceber um crédito rápido numa loja, através das sociedades financeiras para aquisições a crédito (SFAC), como são exemplo a Cofidis ou a Flexibom, fica-lhe geralmente mais caro do que conceber um crédito com penhor na sua própria instituição bancária. Isto já para não falar da quantidade de informação que geralmente é omitida neste tipo de crédito rápido, nomeadamente as taxas de contratação.
Tome nota de algumas medidas e noções importantes de ter em mente, na altura de escolher a melhor opção para o seu crédito pessoal:
- Analise a TAEG que a empresa de crédito promove. A taxa é obrigatória de apresentar ao cliente, e geralmente reflecte o custo total do empréstimo. Quanto mais baixo for o TAEG, mais baixa será também a sua prestação.
- Analise bem os extras do contracto, tais como as despesas de abertura de processo, seguro de vida, cartão de cliente, entre outras, que geralmente são omitadas ao cliente, e mais tarde cobradas pela instituição credora.
- Não considere receber informação só e após conceber o crédito. Enquanto consumidor você tem o direito a saber todos os valores a que o contrato irá obrigar, portanto, evite deixar-se levar pelo que o comerciante lhe tem para apresentar.
- Poderá optar por um crédito com penhor, colocando uma aplicação financeira sua como garantia bancária. Isso poderá ser uma conta a prazo que não possa mobilizar, um fundo de investimento a longo prazo, entre outras. Procure negociar com a sua instituição bancária, e caso lhes ofereça garantias, poderá contrair um crédito com penhor, que regra geral é mais barato.
- Poderá pagar o seu crédito pessoal com penhor através da negociação da sua conta-ordenado. O seu ordenado fica considerado como uma garantia bancária, e você poderá contrair uma prestação máxima do valor do seu ordenado. Se não conseguir pagar a sua prestação, poderá optar por utilizar o cartão de crédito, ou descontar no próximo ordenado.
- Sempre que tentar adquirir um crédito pessoal, faça-se valer de todos os argumentos e mais-valias que detem enquanto cliente e consumidor de produtos do banco. Indique o número de contas que tem, cartões de crédito, seguros, produtos financeiros, entre outros, e apresente também, se possível, outras propostas mais vantajosas, de outras instituições bancárias. Negociar com o banco não é nenhuma ciência oculta!
- Sempre que adquirir um crédito pessoal, é provável que a instituição bancária o obrigue a contrair também um seguro de vida. Isso irá previnir a instituição em caso de morte ou invalidez sua. Poderá ainda ser obrigatória a subscrição de um plano de protecção ao crédito, que proteje também a instituição bancária em caso de você ficar de baixa médica, desempregado involuntário, etc.
- Amortizar nem sempre é vantajoso. No caso do crédito pessoal, as taxas de penalização sobre o capital a amortizar podem ser fixas ou variáveis. A maioria dos bancos cobra 2%. Calcule bem até que ponto lhe compensa amortizar o capital em dívida, e perder o que poupou nos juros.


www.carlosmartins.eu

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Crédito à habitação: Soluções para Resistencias

















A casa é uma das aquisições que mais pesa no orçamento das famílias portuguesas. Devido ao elevado montante em jogo, convém preparar a compra com alguma antecedência. A conta poupança-habitação é a forma mais segura e rentável de aplicar economias para este fim. Mesmo assim, na esmagadora maioria dos casos, é necessário recorrer a um empréstimo. Antes de escolher o banco, compare várias propostas de crédito no nosso simulador e siga os conselhos.

Que cuidados devo ter na escolha do banco?
Simule diversos montantes para vários prazos de pagamento (para tal, o nosso simulador de crédito à habitação constitui uma ferramenta útil e fácil de usar). Informe-se sobre as condições de financiamento (comissões, seguros exigidos, impostos legais, penalizações por reembolso antecipado) e utilize como principal indicador comparativo a taxa anual efectiva (TAE).

Comece por contactar o seu banco (aquele em que tiver maior envolvimento), faça valer a sua posição de cliente e negoceie. Assim, poderá conseguir condições mais vantajosas do que através do melhor banco apresentado nos resultados do nosso simulador.

Antes de tomar qualquer decisão, não se esqueça de contar com alguma margem de manobra para uma eventual subida das taxas de juro. Se, depois da simulação, concluir que terá de fazer um esforço considerável para suportar aquela prestação, faça uma nova simulação para um prazo mais alargado, por exemplo. Não se esqueça de que, quanto mais longo for o prazo, apesar de a prestação ser mais baixa, mais caro lhe ficará o empréstimo no final. No entanto, esta poderá ser a solução para certos casos.

Aliás, a maioria dos bancos não concede empréstimos a clientes cuja taxa de esforço (traduz o peso dos empréstimos nos rendimentos do agregado) seja superior a 30% ou 40%. Por exemplo: o rendimento mensal líquido da família Cruz é de cerca de 2 mil euros. Actualmente, paga a prestação mensal do carro de 250 euros e pretende obter um crédito à habitação com uma prestação mensal de 500 euros. Neste caso, a taxa de esforço é de 37,5% [(250 + 500) ÷ 2 000].

Qual o significado das taxas anunciadas pelos bancos?
A TAN (taxa de juro anual nominal) permite calcular os juros do empréstimo através do prazo e do montante do empréstimo. A TAN resulta da adição do indexante com o spread, ao qual acrescem os efeitos do arredondamento.

Esta taxa pode ser fixa ou variável indexada. A fixa, tal como o nome indica, não se altera durante o período estabelecido entre si e o banco. Se, por exemplo, tiver acordado uma taxa fixa de 5 anos, a sua prestação mensal não se modificará, mesmo que as taxas de juro na zona euro sofram variações. Nos últimos estudos sobre esta matéria, concluímos que os produtos de taxa fixa comercializados em Portugal não são atractivos, visto que as taxas de juro praticadas ainda são elevadas.

A taxa variável é mais usual nos contratos de crédito à habitação. Regra geral, é indexada à Euribor a 3, 6 ou 12 meses e, logo, revista trimestral, semestral ou anualmente. Como a duração da maioria dos empréstimos é de 20 ou 30 anos, no final da amortização, as diferenças entre estes indexantes não deverão ser muito significativas.

O spread equivale, grosso modo, à margem de lucro do banco nos contratos de crédito à habitação. Trata-se de um factor comparativo importante no momento de escolher o banco. Os bancos fazem variar o spread em função do montante do empréstimo, da relação entre este e o valor do imóvel (ou seja, a percentagem de financiamento) e, nalguns casos, do prazo do crédito. Mas o envolvimento do cliente (património financeiro, domiciliação do ordenado, produtos contratados, etc.) também pode persuadir o banco a baixar a margem de lucro.

O arredondamento da taxa também pode agravar significativamente a taxa de juro e a consequente prestação mensal do crédito. Tanto pode ser feito às milésimas de ponto percentual superior (menos penalizador para o cliente), como até um terço de ponto percentual superior (mais penalizador).

A TAE (taxa anual efectiva), desde que bem calculada, reflecte todos os encargos associados ao empréstimo, com excepção dos prémios dos seguros exigidos pelo banco. É, pois, a taxa mais fiável para comparar as várias propostas de crédito: aquela que apresentar uma TAE mais baixa corresponderá ao empréstimo mais barato.

Quais os principais encargos?
O melhor é preparar-se para suportar um conjunto de encargos iniciais, que variam consoante o banco.

Comissões de análise ou de estudo e de abertura de processo (a terminologia também é variável). Muitas vezes, estas comissões incluem as despesas de avaliação (o banco exige sempre um relatório com a avaliação do imóvel, realizado por um técnico especialista).

Serviço de solicitadoria: a maioria dos bancos disponibiliza, opcionalmente, este serviço, que consiste no acompanhamento do processo, incluindo parte ou a totalidade dos procedimentos burocráticos junto da conservatória do registo predial, do serviço de finanças, da câmara municipal (quando se justifiquem) e do cartório notarial.

Regra geral, na conservatória do registo predial:

registos provisórios de aquisição, emolumentos no valor de 125 euros, independentemente do valor de aquisição do imóvel;
registos provisórios de hipoteca, emolumentos no valor de 135 euros, independentemente do valor do empréstimo;
conversão dos registos provisórios em definitivos, no valor de 48 euros, no mínimo.
Regra geral, no cartório notarial:

contrato de compra e venda, emolumentos no valor de 175 euros, independentemente do valor de aquisição do imóvel;
contrato de mútuo com hipoteca, emolumentos no valor de 142 euros, independentemente do valor do empréstimo;
na altura da celebração dos contratos, imposto de selo à taxa de 0,8% e 0,6% sobre o valor da transacção e do empréstimo, respectivamente, para prazos superiores a 5 anos.
Convém não esquecer a o pagamento do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) e do Imposto Municipal sobre Transmissões onerosas de Imóveis (IMT).

Quais os seguros exigidos?
Em princípio, o cliente pode escolher livremente a seguradora que lhe oferece as melhores condições. No entanto, alguns bancos tentam aliciar o cliente a contratar o seguro em companhias associadas com uma redução no spread.

Seguro de vida (inclui as coberturas de morte e invalidez, com um capital idêntico ao valor do empréstimo) para garantir a liquidação da dívida, caso o titular fique incapacitado para trabalhar ou venha a falecer.

Seguro multirriscos-habitação, que garanta os danos ocorridos no imóvel em caso de incêndio ou de sismo, por exemplo. Este seguro tem de ser contratado pelo valor de reconstrução do imóvel, embora existam bancos que exigem um valor superior.

Como diminuir os encargos com juros?
Sempre que possível, realize amortizações antecipadas recorrendo, por exemplo, ao saldo da conta poupança-habitação ou reduza o prazo do empréstimo. Desta forma, terá menos encargos com juros.

No caso de amortização total e parcial, tenha, no entanto, cuidado com as penalizações que o banco possa aplicar: regra geral, corresponde a uma percentagem sobre o capital em dívida (varia entre 0,5% e 3%). Se possível, negoceie ainda a penalização prevista no contrato.

Se tiver uma conta poupança-habitação, poderá utilizar o respectivo saldo para efectuar amortizações antecipadas, poupando, deste modo, também nos juros do empréstimo. Atenção, só deverá utilizar os montantes que tenham sido depositado há mais de um ano, caso contrário, ficará sujeito a penalizações fiscais.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Poupar Combustível














Com o preço do petróleo a atingir novos máximos quase diariamente, nunca foi tão caro abastecer um automóvel – seja a gasolina ou a gasóleo – esteja em que ponto do globo estiver. Hoje em dia poupar combustível é sinónimo de poupar dinheiro… veja como!
Comparar preços. O preço do combustível hoje poderá não ser o mesmo amanhã e talvez o posto de abastecimento ao lado do escritório oferece preços mais baratos do que aquele ao pé de casa. Esteja atento, anotando as várias ofertas disponíveis, para fazer sempre uma escolha económica. Em Portugal, descubra em que postos pode abastecer o seu carro por menos Euros, bastando para isso consultar o site Mais Gasolina ou então o GasMappers que estende ainda o serviço a vários países do mundo, cujos automobilistas podem ainda recorrer a este comparador de preços.
Cheio, por favor. Sempre que vá abastecer, ateste o depósito de combustível. Com as deslocações extra ao posto, vai acabar por gastar mais dinheiro se tentar abastecer pouco de cada vez. Aliás, vai poupar tempo e dinheiro. Pare de abastecer mal tenha a indicação de que o tanque está cheio – não vale a pena tentar colocar mais umas gotas se já foi avisado que está cheio! Essas gotas vão acabar por sair por fora e você pagou-as. No final de cada abastecimento, certifique-se que a tampa do depósito esteja firmemente enroscada e nunca danificada – se não estiver, é a melhor forma de o combustível se evaporar!
Abastecer pela fresca. A melhor altura do dia para abastecer o seu automóvel é de manhã cedo ou à noite, ou seja, nos períodos mais frescos do dia. Isto porque a gasolina está mais densa nesta altura e, como a gasolina é paga ao litro, comprará mais por menos.
Conduza devagar. A condução a altas velocidades também faz com que o combustível desapareça a olhos vistos, ou seja, toca a abastecer! Para além de ser melhor para o ambiente e para o seu nível de stress, conduzir devagar vai permitir que abra menos vezes a carteira. Quer uma ajuda extra? Se o seu veículo vier equipado com cruise control, utilize-o! Esta condução automática pensada principalmente para as auto-estradas é bastante mais económica do que a condução humana.
Carro para toda a obra. Antes de sair para ir ao supermercado, por exemplo, pense em todos os outros sítios aos quais possivelmente terá que se deslocar mais tarde ou nos próximos dias – lavandaria, banco, florista, casa da mãe – e faça tudo de uma só vez, seguindo a rota mais directa, claro está!
Manutenção em dia. Um carro em perfeita saúde, é um carro que vai ter uma performance mais eficaz e com consumos normais. Para garantir isso, siga estas recomendações básicas: verificar periodicamente a pressão dos pneus, o óleo, os filtros de ar, o alinhamento da direcção, o motor… Ah, e faça uma limpeza geral à viatura e à mala, retirando objectos pesados e desnecessários – um carro mais leve, é um carro menos consumista.
Ar condicionado q.b. Quando o calor realmente aperta, claro que sabe bem fechar os vidros do carro e ligar o ar condicionado. Fora disso, utilize o bom senso e não passe cada viajem a ligar e a desligar o AC, a pôr mais fresco, só para cinco minutos depois aumentar a temperatura – o objectivo é poupar gasolina, não gastá-la!
Sempre desligado. Compensa sempre desligar o carro – enquanto espera por alguém ou vai levantar dinheiro, nas filas de trânsito e até num semáforo demorado ou numa passagem de nível. É um hábito (económico!) a adquirir!
Estacionar à primeira. Chegado ao destino, estacione sempre no primeiro lugar que encontrar. É bem melhor caminhar um bocadinho (só lhe faz bem!) do que a andar às voltinhas a perder a paciência e a gastar combustível, não acha? Ah, e estacione de forma que possa sair sem fazer manobras de marcha atrás, estas consomem mais gasolina.
Sombra vs. Sol. Se estacionar ao ar livre, prefira sempre os locais com sombra. Isto porque um carro estacionado ao sol, seja no Verão, seja no Inverno, favorece a evaporação da gasolina. Para além disso, não vai precisar de ligar o ar condicionado quando voltar ao carro. Se não tiver alternativa senão estacionar ao sol, certifique-se que o depósito de combustível não esteja voltado na direcção do sol.
Estude as suas rotas. Há sempre mais do que uma maneira de chegar ao mesmo sítio. Utilize o computador de bordo (ou o método tradicional de anotar os quilómetros depois de atestar o depósito) para medir consumos e escolher os percursos mais económicos. No entanto, evite todas as estradas não alcatroadas e/ou de difícil acesso – estradas em terra ou de cascalho podem aumentar o consumo de combustível até 30%!
Troque de carro. Neste campo, existem várias formas de economizar: venda um dos carros da família; troque um carro a gasolina por um a gasóleo; se vai comprar, considere adquirir um automóvel mais pequeno, um híbrido, um carro que funcione a GPL ou, porque não, um scooter?
Deixe o carro na garagem. Nos dias que correm, a melhor forma de poupar nos combustíveis é, sem dúvida, deixar o carro em casa. Vá a pé, de bicicleta, de transportes públicos ou combine boleias colectivas com amigos e colegas de trabalho

Poupar no Supermercado
















Sejam compras diárias, semanais ou do mês, as contas do supermercado somadas representam sempre uma fatia significativo do orçamento financeiro de qualquer pessoa. Ora se por um lado os alimentos e outros bens pessoais e domésticos são imprescindíveis, saiba que existem várias maneiras de reduzir as despesas de supermercado sem esvaziar muito o carrinho de compras, nem a carteira. Junte o útil ao agradável com estas dicas!
Vá sempre com uma lista. Prepare, com alguma antecedência, uma lista das coisas que tem de comprar no supermercado, verificando frigorífico, congelador, armários e despensa para não se esquecer de nada. Se sabe exactamente o que precisa e se se guiar exclusivamente por essa lista, corre menos riscos de comprar produtos desnecessários e, muitas vezes, caros. Se conhece bem o supermercado onde vai, tente organizar a lista conforme a disposição dos produtos na loja (da esquerda para a direita, por exemplo) – assim, vai ainda poupar tempo e evitar andar para trás e para a frente!
Orçamento definido. Quando for fazer as compras mensais, e tendo em conta as experiências do passado, estipule um orçamento. À medida que for colocando os produtos no carrinho faça contas: por exemplo, se algo custa €1.75 arredonde para €2 e assim sucessivamente. Será mais fácil ir somando e não tem de andar no supermercado de calculadora! Esta é uma boa dica porque, para além de ajudá-lo a manter-se fiel à sua lista de compras inicial, evita compras completamente desnecessárias e a sua carteira agradece!
A outra lista. Quando acabar alguma coisa – pasta de dentes, molho de tomate ou esparguete – anote, de preferência num bloco de notas próximo da despensa ou colado ao frigorífico. Assim, sempre que for às compras, metade da lista já está pronta! Se tiver de sair de casa cada vez que se lembra que não tem ovos ou leite, os seus gastos – tempo, combustível e até do próprio produto (se o comprar num mini-mercado ou loja do posto de abastecimento) vão aumentar substancialmente!
Folhetos publicitários. Analise os folhetos publicitários que recebe diariamente na caixa de correio, comparando preços. Para além de o ajudar a planear e até a dividir as suas compras entre duas ou mais lojas, é uma excelente forma de estar atento e, consequentemente, aproveitar as promoções. Depois das compras, guarde os recibos para poder fazer comparações adicionais entre os vários supermercados, apontando, definitivamente, os mais económicos.
Compre em grandes quantidades. Se o papel higiénico, as pilhas, as lâmpadas e outros produtos que não têm prazo de validade estiverem em promoção, aproveite os preços baixos e faça um bom stock lá em casa. Estes não se estragam de certeza! O mesmo aplica-se a alimentos com prazos de validade longos, caso do leite, cereais e enlatados. No que toca aos outros alimentos, é para isso que serve o congelador (ver em baixo)!
Concentre as compras. É claro que existem alguns alimentos, nomeadamente os frescos como fruta e vegetais que precisam de ser adquiridos com mais frequência, no entanto, os restantes produtos podem ser comprados em sessões de compras únicas – uma vez por mês ou então de dois em dois meses. Sim, vai carregar muitos mais sacos, mas em contrapartida vai poupar tempo e dinheiro (principalmente combustível!) do que se fosse mais frequentemente ao supermercado.
Evite a “comida de plástico”. Resista à compra de refeições pré-preparadas, pré-congeladas, a dita “comida de plástico” e ainda as guloseimas que enchem prateleira atrás de prateleira nas lojas. A relação entre o valor nutricional e o valor financeiro deste tipo de produtos é nulo e até bastante negativo se pensarmos exclusivamente em termos de saúde. Claro que uma guloseima ocasional é permitida e bem-vinda, mas faça isso a excepção e não a regra!
Beba água. Troque os sumos, iced teas e refrigerantes por água. Para além de o H2O ser mais barato, é mais saudável!
Carne e peixe. Estes dois alimentos são dos mais caros que existem e aqueles que mais consumimos… então, como contornar a situação? Tente reduzir e/ou alternar o seu consumo com pratos vegetarianos, massas ou pizzas feitas em casa. Não parece tentador?
Diga sim às marcas brancas. A proliferação de marcas brancas (normalmente com o nome do supermercado que representam) veio para ficar! Significativamente mais económicos face às “marcas de nome”, renda-se à competição, mesmo que comece apenas por experimentar um ou outro produto. Vai surpreender-se com o resultado: menos dinheiro e a mesma (ou melhor!) qualidade parece um motivo mais que válido!
Prazos de validade. Mantenha-se sempre atento aos prazos de validade dos diferentes produtos, colocando aqueles cujo prazo é mais curto à frente dos restantes. Assim, será mais fácil controlá-los e evitar que acabem no caixote do lixo. O mesmo aplica-se aos restos de comida que vão acumulando das diferentes refeições: utilize-os mal possa, ora para confeccionar uma nova refeição, ora mesmo como sobras aquecidas para o almoço do dia seguinte. Afinal, se a comida é assim tão cara, não vamos passar a vida a deitá-la fora, pois não?
Congelador: um aliado. Um congelador espaçoso é um excelente aliado quando a missão é reduzir os custos de supermercado. Porquê? Pode aproveitar ainda mais promoções – de carne, peixe e vegetais – e congelá-los, mantendo sempre um stock recheado. É ainda ideal para congelar comida, ou seja, se confeccionou demais, congele e evite as sobras que muitas vezes não chegam a ser consumidas.
Sacos reutilizáveis. Se o supermercado que frequenta exige o pagamento de sacos plásticos, leve de casa os seus próprios sacos – podem ser de plástico ou (preferencialmente!) de pano – poupa dinheiro e o meio ambiente!
Cupões & Cartões. Nos dias que correm quase todos os supermercados têm algum tipo de cartão ou cupões que beneficiam os seus clientes com descontos directos em centenas de produtos. Habitue-se a andar com eles na carteira para poder usufruir das várias poupanças disponíveis cada vez que for ao supermercado. Pode parecer pouco dinheiro inicialmente, mas ao longo de um ano inteiro, é muito significativo!
Barriga cheia. Nunca vá às compras com fome: está mais do que provado que quem for, não conseguirá resistir ao impulso de comprar mais do que devia e, muitas vezes, apenas junk food! Até o seu subconsciente consegue gastar dinheiro!
Data e hora marcada. Procure saber em que dias é que o seu supermercado recebe a fruta e os legumes e programe as compras para essa altura – vai gastar dinheiro, mas ganhar em qualidade e frescura! Procure fazer as compras nas horas de menos tráfego – de manhã mal abra as portas, à hora do almoço, do jantar ou à noite antes de fechar – para além de ser mais fácil manobrar o carrinho das compras, será uma experiência menos stressante. E como é menos stressante, não vai fazer as compras a correr pelo supermercado, agarrando a primeira coisa que aparecer à sua frente, sem consultar preços… só porque quer fugir de uma loja superlotada!
Vá com tempo. As compras avultadas exigem tempo e paciência para que possa avaliar bem as dez marcas de limpa vidros e de café que tem à sua disposição: a diferença de preços, tamanhos, eventuais promoções… E quem diz limpa vidros e café, diz basicamente tudo o resto!
Crianças não entram. Ainda no que concerne ao tema de compras pouco stressantes, o ideal é deixar as crianças sempre em casa. Terá de concentrar-se em duas tarefas exigentes em simultâneo, para não falar na mil e uma coisas que elas vão querer comprar ou que vão atirar para dentro do carrinho e que você vai acabar por adquirir só porque já está cansado de os ouvir!
Olhos abertos. Quando estiver a pagar, esteja atento aos preços que estão a ser marcados. Se estiver muito ocupado a colocar as compras nos respectivos sacos, guarde 5 minutos para, no final, rever com atenção o talão de compra. É natural que, no meio de milhares de produtos, existam erros de preço, no entanto, é por isso mesmo que tem de manter os olhos bem abertos! Se verificar alguma anomalia, dirija-se de imediato ao balcão de apoio ao cliente. Um engano hoje, outro amanhã… dá dinheiro no final do ano!

Poupar com o reembolso do IRS


A Primavera é marcada pela entrega da declaração do IRS e os meses que se seguem pela espera de um reembolso que mais parece caído do céu – quem não gosta de receber um cheque sem contar? Enquanto o reembolso não chega, analise a melhor forma de poupar esse dinheiro inesperado, ou melhor, como utilizá-lo de forma inteligente.
Deposite-o na conta poupança. Como este é, no fundo, uma soma de dinheiro inesperada, a vontade imediata é de o gastar num vestido que anda a namorar ou naquele gadget que adorava ter… coisas que em poucos dias deixam de ser novidade. E se o depositasse antes na sua conta poupança? Pode contribuir para a concretização daquele sonho especial ou aquela viagem para a qual anda a poupar. Para não cair em tentação, deposite-o mal o receba, abrindo a carta apenas no banco; ou então faça a transferência online do montante em questão directamente da conta à ordem para a conta poupança, assim será obrigado a depositá-lo na conta à ordem para equilibrar o orçamento mensal. Depois, esqueça-o. Faça de conta que esse cheque nunca existiu. Pense apenas na satisfação que vai sentir ao ver o saldo das suas poupanças aumentar de um momento para o outro.
Inicie um fundo de emergência. Ou conta poupança. Há quanto tempo é que anda a pensar que devia de ter um “pé-de-meia”, algum dinheiro posto de parte para uma emergência e nunca mais se resolve a dar o passo? Há muito, não é verdade? Provavelmente porque necessita de dinheiro para abrir essa conta poupança… ora aí está ele. Mais fácil é impossível.
Pague uma dívida. Outra forma de utilizar, inteligentemente, o reembolso do IRS e poupá-lo simultaneamente é canalizar esse dinheiro para pagar uma antiga dívida: pode ser de um empréstimo que a sua irmã lhe fez o ano passado, pode ser a conta de cartão de crédito atrasado. Independentemente do seu destino específico, livre-se de uma dívida ou então coloque esse dinheiro num envelope destinado ao pagamento da prestação do carro ou do computador do próximo mês.
Abra uma conta para o(s) seu(s) filho(s). Não há melhor forma de investir este cheque do que na pequenada – bebés ou já mais velhos, esta é uma excelente altura para abrir uma conta poupança, a pensar já no seu futuro académico e profissional. Mais tarde eles vão agradecer-lhe.
Faça um abatimento num empréstimo. Aproveite este dinheiro extra para fazer um abatimento num empréstimo o que, para além de poder ir a reduzir a sua prestação mensal, vai colocá-lo um pouco mais próximo do seu término. Por outro lado, pode utilizar o reembolso (exclusivamente ou adicionando mais dinheiro) para acabar com um desses empréstimos.
Invista num PPR. Se esta é uma opção que sempre lhe agradou, então esta é uma boa altura para concretizar este objectivo. Ao utilizar o seu reembolso do IRS para iniciar um Plano Poupança Reforma está a investir e a assegurar um futuro financeiramente mais risonho, obrigando-o a poupar mensalmente a partir desse momento. Entre as suas inúmeras vantagens, estão os benefícios fiscais associados ao PPR que voltarão a ser-lhe favoráveis na hora de receber o reembolso do IRS do ano seguinte.
Aposte numa casa mais económica. Esse dinheiro que acabou de receber pode ainda ser usado de forma inteligente e ecológica na sua própria casa: utilize-o para substituir todas as suas lâmpadas tradicionais por económicas ou para trocar um velho electrodoméstico por um mais eficiente. Embora seja, à partida, um investimento, o dinheiro que vai começar a poupar a curto-médio prazo valerá a pena todo esse esforço.